quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pont abre nova guerra com o governo Yeda e perturba a transição para o governo Tarso

- A Rodovia do Progresso é empreendimento privado de iniciativa do governo Yeda Crusius, inscrita nos programas de PPP (Parcerias Público-Privadas). Ela correrá por um dos lados do trecho da morte, o mais utilizado da BR-116, entre Porto Alegre e Novo Hamburgo - estrada totalmente congestionada, suplício dos suplícios que atrasam a economia do Estado. Está prevista para correr do outro lado a Estrada do Parque. Assim, teremos, correndo lado a lado: gratuitamente - BR-101 e Estrada do parque; paga - Rodovia do Progresso. Por que o PT não quer a Rodovia do Progresso ? 1) Por que ela custa a metade da Estrada do Parque, que não sai do lugar e não será concluída nunca, enquanto que a Rodovia do Progresso terá seu primeiro trecho de 12 quilômetros concluído dentro de dois anos. 2) Por que o PT quer manter a retórica da vanguarda do atraso, que é não fazer e não permitir que ninguém faça. O congelamento do atraso, da pobreza, dos problemas e do infortúnio, garante caldo de cultura que elege os representantes do PT. É só verificar quem elegeu Dilma Roussef. O Deputado Raul Pont, líder da bancada e também Presidente do PT do RS, desafinou completamente do clima de cordialidade que vai cercando a transição para o governo do governo do Sr. Tarso Genro, porque resolveu abrir nova guerra contra a governadora Yeda Crusius, já que decidiu representar ao Ministério Público Estadual para que os procuradores impeçam o prosseguimento do edital de licitação da empresa ou consórcio que construirá a Rodovia do Progresso, a RS-010 que correrá paralelamente à estrada da morte, a BR-116, no trecho entre Porto Alegre e Sapiranga. O recurso é um factóide perverso, porque nem caberá à Yeda assinar o contrato com o vencedor da licitação, mas isto ficará a cargo de Tarso. Se ele não quiser, bastará não assinar. Yeda insiste porque acha que o novo governo ganhará dois anos de preliminares, que foi o tempo que ela investiu para chegar até o edital de agora. A Rodovia do Progresso será privada, cobrará pedágio, é uma estrada de escape diante da própria BR já existente e da Estrada do Parque, federal em construção do lado direito, ambas gratuitas. Não é a única contradição existente internamente dentro do PT nesta fase de transição. Acompanhe melhor, lendo o que o editor transcreveu, a partir do programa deste início de tarde na Rádio Guaíba.RONALDO BERWANGER(apresentador) – Vamos com a repórter TALINE OPPITZ, que vem com seu comentário sobre política do estado. TALINE OPPITZ(repórter) – O líder da bancada do PT, RAUL PONT subiu a tribuna na Assembléia Legislativa para anunciar que a bancada vai ingressar junto ao Ministério Público, questionando a assinatura do contrato do atual governo, que é por meio de Parceria Público Privada, para a construção da RS-010, a conhecida rodovia do progresso, que é uma das medidas dos olhos da governadora YEDA CRUSIUS. RAUL PONT disse que num certo trecho, de 35 quilômetros, dá para fazer quatro fases de pedágios, sem que a empresa tenha que interferir no custo da construção que é por isso que a bancada do PT decidiu agir pelo Ministério Público. Ficou bem evidente que apesar de todo o descontentamento que vem permeando os bastidores, apesar de todas as posturas internas e de cordialidade, o futuro governo deixou a bancada do partido agir. Isso com certeza deve ser feito ainda esta semana pela transição.IEDA RISCO(apresentadora) – Aliás, o clima da transição parece que anda bastante estranho. De acordo com informações dentro do próprio PT e de suas correntes, há um grupo um quanto tanto afastado dos demais integrantes lá mesmo onde esta sendo realizada toda essa transição, na sede da PROCERG/RS na Zona Sul. TALINE OPPITZ(repórter) – São exatamente essas correntes que são coligadas com o PT, elas são mais de vinte e oito. Mas as mais fortes são as correntes que estão disputando a transição e querem participar do governo. E agora uma queda de braço muito intensa no partido, que não é de hoje, que desenvolve assuntos polêmicos, de decisões de partidos que o partido deve tomar, e não ser diferente com o governador eleito para comandar o Palácio Piratini. Há uma queda de braço muito forte por espaços entre as correntes. Uma das principais é em relação a Secretaria da Educação, duas correntes pretendem fazer aí suas indicações e por isso mesmo TARSO GENRO pode acabar saindo na terceira via. Essa queda de braço entre o PT já causaram alguns problemas para os partidos, mas eles continuam sustentando que isso é democracia interna, que faz parte, que é importante.

Fonte:www.polibiobraga.com.br

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