segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ENTREVISTA ESPECIAL Notícia da edição impressa de 23/01/2012

Governo Tarso ainda não disse a que veio, avalia Yeda Crusius

Roberto Brenol Andrade

MARCELO G. RIBEIRO/JC











“Não houve nenhuma inovação nesse período (de um ano do governo do PT)”, declara YedaRecolhida em seu apartamento no Centro Histórico de Porto Alegre, a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) segue acompanhando a política estadual. Bem disposta, alegre "porque agora posso andar descompromissada pelas ruas da Capital e cumprimentar as pessoas", ela concedeu entrevista exclusiva ao Jornal do Comércio durante um almoço no Hotel Plaza São Rafael. Avaliou que neste primeiro ano o governo Tarso Genro (PT) não disse a que veio. "O certo é que não houve inovação nesse período."

A tucana entende que o PT nega a existência do déficit zero anunciado em sua gestão porque quer "confundir para poder gastar, e mal, praticando o déficit que havíamos extirpado do Estado depois de décadas".

A ex-governadora também avaliou o cenário nacional e minimizou a falta de oposição ao governo federal. "Há que se reconhecer a máquina infernal de cooptação, de intimidação, de imposição de um silêncio de crítica generalizado, que aliena boa parte da população do debate político mais profundo."

Yeda também falou do cenário internacional. Ainda neste mês, voltará aos Estados Unidos para visitar a neta e o filho, na Califórnia. Depois, quer acompanhar o ambiente eleitoral na França, onde aposta que Nicolas Sarkozy perderá, por conta da crise. Também quer saber como ficará a política italiana pós-Berlusconi.

"São duas experiências que quero viver como cidadã. Sem compromisso, observando muito e entendendo o mais que puder". Nos Estados Unidos, ela julga que Barack Obama terá dificuldades em vencer o candidato republicano. "Afinal, ele pegou a crise econômica em cheio e não conseguiu desanuviar, ainda, a perspectiva dos Estados Unidos."



Jornal do Comércio - Temos dois governos trabalhando há um ano, o da presidente Dilma Rousseff (PT) e o do governador Tarso Genro. De 1 a 10, que nota a senhora daria para ambos?

Yeda Crusius - A população é que deve dar nota a esses governos que elegeu.

JC - E o que deixou de ser feito nesses governos administrativamente até aqui?

Yeda - Ambos não disseram bem e de modo claro a que vieram, onde pretendem chegar como marca de sua administração. Então, o que falta não pode ser mensurado, ou seja, a distância entre o que tiveram como meta e o que conquistaram. O certo é que não houve nenhuma inovação nesse período.

JC - O chamado déficit zero foi questionado pelo governo que a sucedeu, pois 2010 fechou com saldo negativo de R$ 156 milhões. Em 2011 o governo anunciou que o déficit foi de R$ 290 milhões, mas a bancada do PSDB diz que supera os R$ 500 milhões. Afinal, houve o déficit zero? Como avalia as contas do Estado em 2011?

Yeda - É o método deles negar conquistas que não lhes interessa reconhecer - porque não foram conquistas deles. Esse é o caso do déficit zero. Aumentamos - por gestão e projetos inovadores - as despesas com as políticas públicas, houve o incremento substancial do orçamento do Estado, por um governo de gestão. E que conquistou grande autonomia orçamentária com o IPO do Banrisul de 2007 e o contrato com o Banco Mundial em 2008, que permitiu reestruturar a dívida - impagável nas antigas condições - do Estado por 30 anos. Ganhamos com isso capacidade para investir e tomar empréstimos, aos quais estávamos proibidos há muito tempo. Negam porque o objetivo deles é confundir para poder - sem muita oposição - gastar, e mal, praticando o déficit que havíamos extirpado do Estado depois de décadas. Com o déficit zero, pagamos precatórios, demos aumentos ao funcionalismo que esperava desde 1995, investimos e melhoramos os indicadores fiscais, sociais e econômicos do Estado em apenas quatro anos. O mais é desviar o foco do problema tentando mudar o passado.

JC - As corporações do funcionalismo reclamam que ganham pouco e temos visto reajustes para quem pode pressionar mais. Esse é um problema que tem solução? O Rio Grande do Sul está condenado a viver em déficit permanentemente?

Yeda - Provamos que essa não é uma sina do Estado - despesas permanentemente superiores a receitas, piora dos indicadores de educação, saúde e segurança, atraso nos pagamentos etc, fatos próprios de um Estado deficitário como foi o nosso por décadas. Pelo contrário, foi possível num período de governo reverter a tendência de piora do Estado em relação a outros estados na maior parte dos indicadores da Federação, dar subsídios às carreiras da Justiça, dar qualidade aos serviços públicos, devolver a autoestima a um funcionalismo massacrado por dificuldades históricas. Mostramos o caminho.

JC - A seca castiga o Rio Grande do Sul mais uma vez. O atual governo ainda não concluiu as barragens iniciadas na sua gestão. O que pode ser feito para prevenir este problema?

Yeda - A realidade da seca poderia ter sido profundamente amenizada com a continuidade da política de irrigação que consta tanto no plano de governo (2006) quanto nos investimentos realizados pelo governo estadual no nosso período (2007-2010).

JC - O governador foi criticado pela oposição por estar de férias em Cuba no pior momento da seca. E respondeu que a oposição não deve estar acostumada a viagens do governador, já que, na sua gestão, a titular não podia viajar pelo atrito com o vice-governador Paulo Feijó (DEM).

Yeda - Provocações para quem não tem o que dizer da própria ausência... Fácil desviar para o ataque gratuito quando é passado, é público e é notório o comportamento de oposição - no limite da conspiração -, tanto do seu partido quanto do vice, o que me fez escolher assumir integralmente os compromissos democráticos firmados com o povo em 2006, viajando ou não. Os resultados confirmam que valeu.

JC - O programa Duplica-RS foi barrado na sua gestão. Os governadores se sucedem, mas não há verbas e a construção e manutenção das rodovias são muito dispendiosas. Como a senhora vê o panorama rodoviário gaúcho?

Yeda - Esse é um dos maiores atrasos do Estado, por motivação eleitoral e ideológica. Vem de longe e buscamos enfrentar, até que o ministro dos Transportes de 2008 impediu a realização do programa Duplica-RS, que seria financiado tanto pelas empresas concessionárias quanto pelo orçamento próprio criado para isso, e que previa redução dos pedágios a partir de janeiro de 2009, duplicação conforme em todo o Estado, solução da dívida com as concessionárias, vinda da quebra de contrato do governo do PT de 1999-2002 (gestão de Olívio Dutra). Lamentável.

JC - A concessionária da BR-290 (Freeway) construiria a segunda ponte sobre o Guaíba em troca de mais tempo de exploração. Agora o governo federal prometeu realizar a obra. Os contratos nos polos de pedágios também não serão prorrogados. Como julga a oferta que recebeu e a decisão atual?

Yeda - A solução já poderia ter sido tomada e a ponte construída já para 2012-2013, mas o atraso vai sendo acumulado pelo viés ideológico dos governos federal e estadual. Ainda bem que soluções como a travessia por catamarã amenizam o transporte coletivo na ponte (Guaíba-Porto Alegre), e a construção completa da ERS-471 permitiu a redução do imenso fluxo de carros e caminhões que necessariamente tinham que passar por Porto Alegre para chegar ao superporto.

JC - O Cpers/Sindicato espalhou cartazes considerando o governador como "inimigo da educação". A senhora também foi tida pela entidade como inimiga. Afinal, os governadores detestam o magistério ou nenhum, nos últimos 20 anos, teve condições de pagar melhor? Há um viés político nas cobranças?

Yeda - Criamos as condições para pagar melhor, no que não fomos impedidos pela guerra política, pagamos melhor. Mas o magistério, através das lideranças que elegeu, preferiu não ganhar uma remuneração mínima de R$ 1,5 mil a partir de 1 de janeiro de 2010. Propus e não andou o projeto na Assembleia Legislativa por impedimento da liderança do PT. Então foi uma escolha deles não ter resolvido a remuneração mínima dos professores, enquanto os aumentos gerais pudemos garantir, assim como o transporte escolar, o Boa Escola para Todos, mais o pagamento das leis Britto até a autonomia das escolas e outras medidas que garantiram a reversão da queda da qualidade do ensino no Estado.

JC - A senhora será candidata a algum cargo eletivo neste ano?

Yeda - Não serei candidata em Porto Alegre. Já cumpri esse caminho, que permitiu que chegássemos mais tarde ao governo do Estado. Neste ano, quero atuar com o objetivo de eleger a Tarsila (Crusius, sua filha) vereadora em Porto Alegre, como também candidatos nossos em alguns municípios, como Canoas e Gravataí.

JC - No plano nacional, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi criticado por não ter assumido o comando da oposição. Em consequência, não se cacifou para ser candidato à presidência da República em 2014. A senhora concorda?

Yeda - Com a avassaladora tomada da máquina pública pelo terceiro governo federal do PT, a partir de Brasília, a oposição encontra imensas dificuldades de abrir espaços para a crítica e para a proposição, mas o PSDB tem sido valente nesse campo. Não é uma pessoa - Aécio Neves - que pode assumir esse papel, e sim um partido forte e organizado em meio a um adesismo jamais visto em torno do governo Dilma. Problemas do presidencialismo de coalizão, e da concentração de recursos nas mãos do governo federal.

JC - Observadores dizem que falta oposição. Fora do PT, ninguém saberia explorar os pontos fracos de quem está no governo?

Yeda - Não é que falte oposição, e, sim, sobra adesão. Há que se reconhecer a máquina infernal de cooptação, de intimidação, de imposição de um silêncio de crítica generalizado, que aliena boa parte da população do debate político mais profundo. Mas isso é parte de um ciclo no qual as boas sementes da mudança acabarão vingando mais cedo ou mais tarde.

JC - Quais são as perspectivas para a economia brasileira e gaúcha em 2012?

Yeda - Sem grandes resultados para o campo nacional: menor inflação e menor crescimento. Isso bate no Rio Grande do Sul de um modo já conhecido, tanto melhor quanto mais efetivamente o Estado pudesse avançar em relação a outros no cenário da Federação. Para isso é necessário orçamento. Vamos acompanhar.

JC - A crise financeira internacional, iniciada em 2008 nos Estados Unidos, teve desdobramentos em 2011 e agora está derrubando a União Europeia. Esta crise baterá forte no Brasil e no Rio Grande do Sul?

Yeda - A crise é sistêmica, de caráter primeiro bancário e financeiro e em seguida fiscal. Houve um inchaço esses anos todos tanto do euro quanto do dólar porque o crédito foi farto e sem controles que garantissem a estabilidade (derivativos). A fartura de crédito de não-qualidade levou os países do euro, nesse período, a auferir crescimento e bem-estar que a realidade fiscal não permite dar continuidade. Isto está forçando a zona do euro a reescrever seu tratado, o que toma tempo e requer mudanças para que a confiança se restaure.

JC - E os efeitos no Brasil?

Yeda - O Brasil segue na política de enfrentamento da crise de 2008 com crédito farto e disciplina fiscal, digamos, apenas relativa - gastos em excesso e sem qualidade no ano eleitoral, daí a inflação de 2010/2011. O Brasil tem fôlego ainda para essa jornada, a do crédito farto, para manter uma taxa de crescimento na média histórica e só, para não estourar a inflação. Entretanto, ali adiante vai ter que enfrentar a necessidade de qualificar as finanças públicas. Enquanto isso, o Rio Grande do Sul recebe mínima retribuição a partir do que arrecada para a União, que redistribui como melhor entende o bolo, e, neste período, infelizmente o Estado não fez política fiscal que lhe dê autonomia para investir onde se faz necessário - veja a realização de déficits para pagar despesas de custeio crescentes.


Perfil
Yeda Rorato Crusius, 67 anos, nasceu em São Paulo (SP). Vive em Porto Alegre desde 1970. É economista, pós-graduada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas da USP e pela Universidade de Vanderbilt (EUA). Foi professora titular do Departamento de Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), onde coordenou o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas do curso de pós-graduação. Atuou como analista e articulista de jornais, rádios e tevês. Recebeu diversos convites para cargos públicos e partidos políticos, mas só decidiu se filiar quando o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi criado, na Constituinte em 1988, defendendo o Parlamentarismo. Em 1993, foi ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação, na gestão do presidente Itamar Franco. Em 1994, Yeda elegeu-se deputada federal, sendo reeleita em 1998 e 2002. Nos três mandatos, foi apontada como uma das 100 parlamentares mais influentes do Congresso. Em 2006, elegeu-se governadora com 3,3 milhões de votos. Tentou a reeleição em 2010, mas Tarso Genro (PT) venceu no primeiro turno

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

Tucanos114 Poa!!! Juiz aceita acusação parcial contra cerco do Cpers à casa de Yeda e manda o caso para o Juizado Especial Criminal

Foi para o Juizado Especial Criminal de Porto Alegre o processo aberto pelo Ministério Público Estadual contra a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, protocolado na 5ª. Vara Criminal de Porto Alegre.

. A decisão do juiz Luiz Felipe Fernandes foi do dia 27 de dezembro.

. A presidente do Cpers foi processada por cárcere privado contra Yeda e seus netos, mas também por perturbação da ordem.

. Na sentença, o juiz Luiz Felipe Fernandes julgou parcialmente procedente a ação, desqualificou a imputação de cárcere privado e mandou o caso para um dos Juizados Especiais Criminais, também chamado de Juizados de Pequenas Causas. É que a pena prevista para caso de condenação é de apenas alguns meses. O delito é considerado de pequeno potencial ofensivo.

- Da mesma forma que no caso Raul Pont x Paulo Salazar, também neste caso o PT, seus aparelhos e aliados, tentam ?vender? uma absolvição que não aconteceu, cobrando além disto uma resposta que Yeda nem deve, já que não é parte no processo (o autor é o governo do Estado).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Tucanos114poa!!! PSDB e PSD avançam em reduto petista e lançam 300 sindicalistas candidatos

O recém-criado PSD e o veterano PSDB estão mobilizando forças para conquistar espaço no mundo sindical, antigo e influente reduto do PT. O primeiro teste desse esforço está marcado para as eleições municipais deste ano. De acordo com o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, no pleito municipal os tucanos vão lançar, em todo o País, cerca de 200 candidatos originários de sindicatos de trabalhadores. A maior parte deve concorrer a cargos em câmaras municipais, mas o grupo também reunirá pretendentes às cadeiras de prefeito e vice.

Na mesma trilha, o partido presidido pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab já contabiliza quase 90 pré-candidatos sindicalistas. 'Mas esse número deve aumentar', anuncia, entusiasmado com a ideia, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) - uma das seis centrais legalmente constituídas no País, com cerca de mil sindicatos filiados.

Desde que preencheu a ficha de filiação ao PSD, em setembro, Patah articula a base e as candidaturas sindicalistas do partido. Antes de ser convidado por Kassab, ele foi sondado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Também preocupados em romper o cerco do PT no meio sindical, os dois manifestaram seu desejo de ter a UGT próxima de seus partidos.

Kassab chegou por último, mas com propostas atraentes. Além de garantir aos sindicalistas dois cargos na direção executiva nacional e em cada uma das executivas estaduais, ofereceu a Patah o controle da futura fundação do partido - o que não é pouco. Destinadas teoricamente à formação de quadros políticos, as fundações recebem, por lei, 20% de todos os recursos públicos destinados à legenda. No caso do PSD esse porcentual será maior, segundo promessas feitas ao líder da UGT.

A corrida pelos sindicalistas tem boas razões. Uma delas é o bem cimentado casamento entre o PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior e mais influente, com 3.438 entidades filiadas. Mesmo independentes oficialmente, as duas organizações quase sempre funcionam, na bonança e na crise, sincronizadas como se fossem uma só máquina.

Centrais e eleição. O PT também é mais hábil e convincente no diálogo com outras correntes. Na eleição presidencial de 2010, para citar um caso, nenhuma central apoiou o tucano José Serra: as seis ficaram ao lado de Dilma Rousseff.

'Esse apoio foi fundamental para a vitória de Dilma, da mesma maneira que antes havia garantido a vitória de Lula', assegura Antonio de Souza Ramalho, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical - a segunda maior do País, com 2.675 entidades filiadas.

Antigo militante do PSDB, Ramalho foi convidado no início de 2011 para uma conversa com Alckmin. 'Depois de ver o resultado da Dilma, ele me perguntou: o que o partido deve fazer para se aproximar dos sindicatos? Respondi que o último líder tucano que deu atenção ao sindicalismo foi o Mário Covas. Ele ia sempre ao nosso sindicato. Depois que morreu, ninguém mais fez isso.'

Ramalho também disse a Alckmin que os tucanos, embora tenham feito muito pelos trabalhadores, não conseguem deixar isso claro. 'Não sabem se comunicar com o peão lá da base. Para isso tem que chamar o sindicalista do baixo clero, o sujeito da mão grossa ', afirma.

Núcleo tucano. Depois da conversa com Alckmin, Ramalho foi chamado por Sérgio Guerra, em Brasília. No encontro conseguiu convencê-lo da necessidade de montar um núcleo sindical tucano e, no embalo, ganhou a missão de levar a tarefa adiante.

Até agora já foram montados núcleos regionais em 20 Estados. A meta é chegar aos 27 até março, quando ocorre em Brasília o primeiro congresso sindical do PSDB. 'Desde o ano passado, quando decidimos reestruturar o partido, sabíamos que precisávamos recuperar a base sindicalista', conta Guerra. 'Mas não tivemos bons resultados, porque quem cuidava do setor era um parlamentar. Agora chamamos um sindicalista.'

A meta, diz ele, não é uma central controlada pelo PSDB: 'Queremos gente das centrais falando e decidindo. Vamos dar voz a quem não tinha espaço'.

No PSD, Patah também enfatiza que a UGT não será instrumentalizada. 'O partido e a central podem se alinhar em torno de questões políticas, mas permanecem independentes.'

Na avaliação dele, as chances do PSD são melhores nessa área que as dos concorrentes. 'Na última vez que PSDB pôs no ar a propaganda no horário gratuito, não se ouviu nenhum líder sindical. Desse jeito, vão continuar sem falar com as classes C e D.'

Fonte:Estadão