segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ENTREVISTA ESPECIAL Notícia da edição impressa de 23/01/2012

Governo Tarso ainda não disse a que veio, avalia Yeda Crusius

Roberto Brenol Andrade

MARCELO G. RIBEIRO/JC











“Não houve nenhuma inovação nesse período (de um ano do governo do PT)”, declara YedaRecolhida em seu apartamento no Centro Histórico de Porto Alegre, a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) segue acompanhando a política estadual. Bem disposta, alegre "porque agora posso andar descompromissada pelas ruas da Capital e cumprimentar as pessoas", ela concedeu entrevista exclusiva ao Jornal do Comércio durante um almoço no Hotel Plaza São Rafael. Avaliou que neste primeiro ano o governo Tarso Genro (PT) não disse a que veio. "O certo é que não houve inovação nesse período."

A tucana entende que o PT nega a existência do déficit zero anunciado em sua gestão porque quer "confundir para poder gastar, e mal, praticando o déficit que havíamos extirpado do Estado depois de décadas".

A ex-governadora também avaliou o cenário nacional e minimizou a falta de oposição ao governo federal. "Há que se reconhecer a máquina infernal de cooptação, de intimidação, de imposição de um silêncio de crítica generalizado, que aliena boa parte da população do debate político mais profundo."

Yeda também falou do cenário internacional. Ainda neste mês, voltará aos Estados Unidos para visitar a neta e o filho, na Califórnia. Depois, quer acompanhar o ambiente eleitoral na França, onde aposta que Nicolas Sarkozy perderá, por conta da crise. Também quer saber como ficará a política italiana pós-Berlusconi.

"São duas experiências que quero viver como cidadã. Sem compromisso, observando muito e entendendo o mais que puder". Nos Estados Unidos, ela julga que Barack Obama terá dificuldades em vencer o candidato republicano. "Afinal, ele pegou a crise econômica em cheio e não conseguiu desanuviar, ainda, a perspectiva dos Estados Unidos."



Jornal do Comércio - Temos dois governos trabalhando há um ano, o da presidente Dilma Rousseff (PT) e o do governador Tarso Genro. De 1 a 10, que nota a senhora daria para ambos?

Yeda Crusius - A população é que deve dar nota a esses governos que elegeu.

JC - E o que deixou de ser feito nesses governos administrativamente até aqui?

Yeda - Ambos não disseram bem e de modo claro a que vieram, onde pretendem chegar como marca de sua administração. Então, o que falta não pode ser mensurado, ou seja, a distância entre o que tiveram como meta e o que conquistaram. O certo é que não houve nenhuma inovação nesse período.

JC - O chamado déficit zero foi questionado pelo governo que a sucedeu, pois 2010 fechou com saldo negativo de R$ 156 milhões. Em 2011 o governo anunciou que o déficit foi de R$ 290 milhões, mas a bancada do PSDB diz que supera os R$ 500 milhões. Afinal, houve o déficit zero? Como avalia as contas do Estado em 2011?

Yeda - É o método deles negar conquistas que não lhes interessa reconhecer - porque não foram conquistas deles. Esse é o caso do déficit zero. Aumentamos - por gestão e projetos inovadores - as despesas com as políticas públicas, houve o incremento substancial do orçamento do Estado, por um governo de gestão. E que conquistou grande autonomia orçamentária com o IPO do Banrisul de 2007 e o contrato com o Banco Mundial em 2008, que permitiu reestruturar a dívida - impagável nas antigas condições - do Estado por 30 anos. Ganhamos com isso capacidade para investir e tomar empréstimos, aos quais estávamos proibidos há muito tempo. Negam porque o objetivo deles é confundir para poder - sem muita oposição - gastar, e mal, praticando o déficit que havíamos extirpado do Estado depois de décadas. Com o déficit zero, pagamos precatórios, demos aumentos ao funcionalismo que esperava desde 1995, investimos e melhoramos os indicadores fiscais, sociais e econômicos do Estado em apenas quatro anos. O mais é desviar o foco do problema tentando mudar o passado.

JC - As corporações do funcionalismo reclamam que ganham pouco e temos visto reajustes para quem pode pressionar mais. Esse é um problema que tem solução? O Rio Grande do Sul está condenado a viver em déficit permanentemente?

Yeda - Provamos que essa não é uma sina do Estado - despesas permanentemente superiores a receitas, piora dos indicadores de educação, saúde e segurança, atraso nos pagamentos etc, fatos próprios de um Estado deficitário como foi o nosso por décadas. Pelo contrário, foi possível num período de governo reverter a tendência de piora do Estado em relação a outros estados na maior parte dos indicadores da Federação, dar subsídios às carreiras da Justiça, dar qualidade aos serviços públicos, devolver a autoestima a um funcionalismo massacrado por dificuldades históricas. Mostramos o caminho.

JC - A seca castiga o Rio Grande do Sul mais uma vez. O atual governo ainda não concluiu as barragens iniciadas na sua gestão. O que pode ser feito para prevenir este problema?

Yeda - A realidade da seca poderia ter sido profundamente amenizada com a continuidade da política de irrigação que consta tanto no plano de governo (2006) quanto nos investimentos realizados pelo governo estadual no nosso período (2007-2010).

JC - O governador foi criticado pela oposição por estar de férias em Cuba no pior momento da seca. E respondeu que a oposição não deve estar acostumada a viagens do governador, já que, na sua gestão, a titular não podia viajar pelo atrito com o vice-governador Paulo Feijó (DEM).

Yeda - Provocações para quem não tem o que dizer da própria ausência... Fácil desviar para o ataque gratuito quando é passado, é público e é notório o comportamento de oposição - no limite da conspiração -, tanto do seu partido quanto do vice, o que me fez escolher assumir integralmente os compromissos democráticos firmados com o povo em 2006, viajando ou não. Os resultados confirmam que valeu.

JC - O programa Duplica-RS foi barrado na sua gestão. Os governadores se sucedem, mas não há verbas e a construção e manutenção das rodovias são muito dispendiosas. Como a senhora vê o panorama rodoviário gaúcho?

Yeda - Esse é um dos maiores atrasos do Estado, por motivação eleitoral e ideológica. Vem de longe e buscamos enfrentar, até que o ministro dos Transportes de 2008 impediu a realização do programa Duplica-RS, que seria financiado tanto pelas empresas concessionárias quanto pelo orçamento próprio criado para isso, e que previa redução dos pedágios a partir de janeiro de 2009, duplicação conforme em todo o Estado, solução da dívida com as concessionárias, vinda da quebra de contrato do governo do PT de 1999-2002 (gestão de Olívio Dutra). Lamentável.

JC - A concessionária da BR-290 (Freeway) construiria a segunda ponte sobre o Guaíba em troca de mais tempo de exploração. Agora o governo federal prometeu realizar a obra. Os contratos nos polos de pedágios também não serão prorrogados. Como julga a oferta que recebeu e a decisão atual?

Yeda - A solução já poderia ter sido tomada e a ponte construída já para 2012-2013, mas o atraso vai sendo acumulado pelo viés ideológico dos governos federal e estadual. Ainda bem que soluções como a travessia por catamarã amenizam o transporte coletivo na ponte (Guaíba-Porto Alegre), e a construção completa da ERS-471 permitiu a redução do imenso fluxo de carros e caminhões que necessariamente tinham que passar por Porto Alegre para chegar ao superporto.

JC - O Cpers/Sindicato espalhou cartazes considerando o governador como "inimigo da educação". A senhora também foi tida pela entidade como inimiga. Afinal, os governadores detestam o magistério ou nenhum, nos últimos 20 anos, teve condições de pagar melhor? Há um viés político nas cobranças?

Yeda - Criamos as condições para pagar melhor, no que não fomos impedidos pela guerra política, pagamos melhor. Mas o magistério, através das lideranças que elegeu, preferiu não ganhar uma remuneração mínima de R$ 1,5 mil a partir de 1 de janeiro de 2010. Propus e não andou o projeto na Assembleia Legislativa por impedimento da liderança do PT. Então foi uma escolha deles não ter resolvido a remuneração mínima dos professores, enquanto os aumentos gerais pudemos garantir, assim como o transporte escolar, o Boa Escola para Todos, mais o pagamento das leis Britto até a autonomia das escolas e outras medidas que garantiram a reversão da queda da qualidade do ensino no Estado.

JC - A senhora será candidata a algum cargo eletivo neste ano?

Yeda - Não serei candidata em Porto Alegre. Já cumpri esse caminho, que permitiu que chegássemos mais tarde ao governo do Estado. Neste ano, quero atuar com o objetivo de eleger a Tarsila (Crusius, sua filha) vereadora em Porto Alegre, como também candidatos nossos em alguns municípios, como Canoas e Gravataí.

JC - No plano nacional, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi criticado por não ter assumido o comando da oposição. Em consequência, não se cacifou para ser candidato à presidência da República em 2014. A senhora concorda?

Yeda - Com a avassaladora tomada da máquina pública pelo terceiro governo federal do PT, a partir de Brasília, a oposição encontra imensas dificuldades de abrir espaços para a crítica e para a proposição, mas o PSDB tem sido valente nesse campo. Não é uma pessoa - Aécio Neves - que pode assumir esse papel, e sim um partido forte e organizado em meio a um adesismo jamais visto em torno do governo Dilma. Problemas do presidencialismo de coalizão, e da concentração de recursos nas mãos do governo federal.

JC - Observadores dizem que falta oposição. Fora do PT, ninguém saberia explorar os pontos fracos de quem está no governo?

Yeda - Não é que falte oposição, e, sim, sobra adesão. Há que se reconhecer a máquina infernal de cooptação, de intimidação, de imposição de um silêncio de crítica generalizado, que aliena boa parte da população do debate político mais profundo. Mas isso é parte de um ciclo no qual as boas sementes da mudança acabarão vingando mais cedo ou mais tarde.

JC - Quais são as perspectivas para a economia brasileira e gaúcha em 2012?

Yeda - Sem grandes resultados para o campo nacional: menor inflação e menor crescimento. Isso bate no Rio Grande do Sul de um modo já conhecido, tanto melhor quanto mais efetivamente o Estado pudesse avançar em relação a outros no cenário da Federação. Para isso é necessário orçamento. Vamos acompanhar.

JC - A crise financeira internacional, iniciada em 2008 nos Estados Unidos, teve desdobramentos em 2011 e agora está derrubando a União Europeia. Esta crise baterá forte no Brasil e no Rio Grande do Sul?

Yeda - A crise é sistêmica, de caráter primeiro bancário e financeiro e em seguida fiscal. Houve um inchaço esses anos todos tanto do euro quanto do dólar porque o crédito foi farto e sem controles que garantissem a estabilidade (derivativos). A fartura de crédito de não-qualidade levou os países do euro, nesse período, a auferir crescimento e bem-estar que a realidade fiscal não permite dar continuidade. Isto está forçando a zona do euro a reescrever seu tratado, o que toma tempo e requer mudanças para que a confiança se restaure.

JC - E os efeitos no Brasil?

Yeda - O Brasil segue na política de enfrentamento da crise de 2008 com crédito farto e disciplina fiscal, digamos, apenas relativa - gastos em excesso e sem qualidade no ano eleitoral, daí a inflação de 2010/2011. O Brasil tem fôlego ainda para essa jornada, a do crédito farto, para manter uma taxa de crescimento na média histórica e só, para não estourar a inflação. Entretanto, ali adiante vai ter que enfrentar a necessidade de qualificar as finanças públicas. Enquanto isso, o Rio Grande do Sul recebe mínima retribuição a partir do que arrecada para a União, que redistribui como melhor entende o bolo, e, neste período, infelizmente o Estado não fez política fiscal que lhe dê autonomia para investir onde se faz necessário - veja a realização de déficits para pagar despesas de custeio crescentes.


Perfil
Yeda Rorato Crusius, 67 anos, nasceu em São Paulo (SP). Vive em Porto Alegre desde 1970. É economista, pós-graduada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas da USP e pela Universidade de Vanderbilt (EUA). Foi professora titular do Departamento de Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), onde coordenou o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas do curso de pós-graduação. Atuou como analista e articulista de jornais, rádios e tevês. Recebeu diversos convites para cargos públicos e partidos políticos, mas só decidiu se filiar quando o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi criado, na Constituinte em 1988, defendendo o Parlamentarismo. Em 1993, foi ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação, na gestão do presidente Itamar Franco. Em 1994, Yeda elegeu-se deputada federal, sendo reeleita em 1998 e 2002. Nos três mandatos, foi apontada como uma das 100 parlamentares mais influentes do Congresso. Em 2006, elegeu-se governadora com 3,3 milhões de votos. Tentou a reeleição em 2010, mas Tarso Genro (PT) venceu no primeiro turno

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

Tucanos114 Poa!!! Juiz aceita acusação parcial contra cerco do Cpers à casa de Yeda e manda o caso para o Juizado Especial Criminal

Foi para o Juizado Especial Criminal de Porto Alegre o processo aberto pelo Ministério Público Estadual contra a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, protocolado na 5ª. Vara Criminal de Porto Alegre.

. A decisão do juiz Luiz Felipe Fernandes foi do dia 27 de dezembro.

. A presidente do Cpers foi processada por cárcere privado contra Yeda e seus netos, mas também por perturbação da ordem.

. Na sentença, o juiz Luiz Felipe Fernandes julgou parcialmente procedente a ação, desqualificou a imputação de cárcere privado e mandou o caso para um dos Juizados Especiais Criminais, também chamado de Juizados de Pequenas Causas. É que a pena prevista para caso de condenação é de apenas alguns meses. O delito é considerado de pequeno potencial ofensivo.

- Da mesma forma que no caso Raul Pont x Paulo Salazar, também neste caso o PT, seus aparelhos e aliados, tentam ?vender? uma absolvição que não aconteceu, cobrando além disto uma resposta que Yeda nem deve, já que não é parte no processo (o autor é o governo do Estado).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Tucanos114poa!!! PSDB e PSD avançam em reduto petista e lançam 300 sindicalistas candidatos

O recém-criado PSD e o veterano PSDB estão mobilizando forças para conquistar espaço no mundo sindical, antigo e influente reduto do PT. O primeiro teste desse esforço está marcado para as eleições municipais deste ano. De acordo com o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, no pleito municipal os tucanos vão lançar, em todo o País, cerca de 200 candidatos originários de sindicatos de trabalhadores. A maior parte deve concorrer a cargos em câmaras municipais, mas o grupo também reunirá pretendentes às cadeiras de prefeito e vice.

Na mesma trilha, o partido presidido pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab já contabiliza quase 90 pré-candidatos sindicalistas. 'Mas esse número deve aumentar', anuncia, entusiasmado com a ideia, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) - uma das seis centrais legalmente constituídas no País, com cerca de mil sindicatos filiados.

Desde que preencheu a ficha de filiação ao PSD, em setembro, Patah articula a base e as candidaturas sindicalistas do partido. Antes de ser convidado por Kassab, ele foi sondado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Também preocupados em romper o cerco do PT no meio sindical, os dois manifestaram seu desejo de ter a UGT próxima de seus partidos.

Kassab chegou por último, mas com propostas atraentes. Além de garantir aos sindicalistas dois cargos na direção executiva nacional e em cada uma das executivas estaduais, ofereceu a Patah o controle da futura fundação do partido - o que não é pouco. Destinadas teoricamente à formação de quadros políticos, as fundações recebem, por lei, 20% de todos os recursos públicos destinados à legenda. No caso do PSD esse porcentual será maior, segundo promessas feitas ao líder da UGT.

A corrida pelos sindicalistas tem boas razões. Uma delas é o bem cimentado casamento entre o PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior e mais influente, com 3.438 entidades filiadas. Mesmo independentes oficialmente, as duas organizações quase sempre funcionam, na bonança e na crise, sincronizadas como se fossem uma só máquina.

Centrais e eleição. O PT também é mais hábil e convincente no diálogo com outras correntes. Na eleição presidencial de 2010, para citar um caso, nenhuma central apoiou o tucano José Serra: as seis ficaram ao lado de Dilma Rousseff.

'Esse apoio foi fundamental para a vitória de Dilma, da mesma maneira que antes havia garantido a vitória de Lula', assegura Antonio de Souza Ramalho, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical - a segunda maior do País, com 2.675 entidades filiadas.

Antigo militante do PSDB, Ramalho foi convidado no início de 2011 para uma conversa com Alckmin. 'Depois de ver o resultado da Dilma, ele me perguntou: o que o partido deve fazer para se aproximar dos sindicatos? Respondi que o último líder tucano que deu atenção ao sindicalismo foi o Mário Covas. Ele ia sempre ao nosso sindicato. Depois que morreu, ninguém mais fez isso.'

Ramalho também disse a Alckmin que os tucanos, embora tenham feito muito pelos trabalhadores, não conseguem deixar isso claro. 'Não sabem se comunicar com o peão lá da base. Para isso tem que chamar o sindicalista do baixo clero, o sujeito da mão grossa ', afirma.

Núcleo tucano. Depois da conversa com Alckmin, Ramalho foi chamado por Sérgio Guerra, em Brasília. No encontro conseguiu convencê-lo da necessidade de montar um núcleo sindical tucano e, no embalo, ganhou a missão de levar a tarefa adiante.

Até agora já foram montados núcleos regionais em 20 Estados. A meta é chegar aos 27 até março, quando ocorre em Brasília o primeiro congresso sindical do PSDB. 'Desde o ano passado, quando decidimos reestruturar o partido, sabíamos que precisávamos recuperar a base sindicalista', conta Guerra. 'Mas não tivemos bons resultados, porque quem cuidava do setor era um parlamentar. Agora chamamos um sindicalista.'

A meta, diz ele, não é uma central controlada pelo PSDB: 'Queremos gente das centrais falando e decidindo. Vamos dar voz a quem não tinha espaço'.

No PSD, Patah também enfatiza que a UGT não será instrumentalizada. 'O partido e a central podem se alinhar em torno de questões políticas, mas permanecem independentes.'

Na avaliação dele, as chances do PSD são melhores nessa área que as dos concorrentes. 'Na última vez que PSDB pôs no ar a propaganda no horário gratuito, não se ouviu nenhum líder sindical. Desse jeito, vão continuar sem falar com as classes C e D.'

Fonte:Estadão

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tucanos114poa!!! Tarso mete a mão até em dinheiro reservado por Yeda para os aposentados

Reagiu bem o mercado depois que o governo gaúcho passou a informação de que seu déficit será de R$ 330 milhões e não de R$ 1,1 bilhão em 2011.

. A melhoria ocorreu pelo lado da receita, que será R$ 500 milhões acima do previsto, mas também pelo avanço sobre R$ 180 milhões reservados por Yeda para prover um futuro fundo de previdência.

. Pelo lado da despesa, o governo Tarso Genro prossegue sua farra do bode, tentando cumprir parte das promessas eleitorais impossíveis de aumentos salariais.

Fonte :Polibio Braga

sábado, 26 de novembro de 2011

Tucanos114poa!!! Folha descobre que ministro Carlos Lupi foi funcionário-fantasma (recebia sem trabalhar) da Câmara dos Deputados

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara dos Deputados por quase seis anos, segundo reportagem publicada neste sábado, 26, no jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o texto, Lupi esteve na folha de pagamento da Casa entre dezembro de 2000 e junho de 2006, período no qual exerceu atividades partidárias, como vice e presidente do PDT.

. Segundo a reportagem, funcionários do partido em Brasília, que pediram para não ser identificados, confirmaram que Carlos Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.

. O jornal destaca que, ao ser questionado sobre sua passagem pelo Legislativo, o ministro disse que, de 1995 a 2000, exerceu assessorias legislativas na liderança do PDT, mas não falou sobre a posterior passagem pela liderança do PDT na Câmara dos Deputados entre 2000 e 2006.

- Ainda de acordo com a reportagem da Folha, entre 1997 e 1999, Carlos Lupi foi assessor da liderança do PDT no Senado Federal e, em 2002, era assessor da Casa, mas não se licenciou para disputar eleição ao Senado, como prevê a legislação. O jornal ressalta que o ministro afirma ter cumpriu a lei.

Tucanos114poa!!! Olhem ai !!! Mais ladrão!!!!


BRASÍLIA - Em entrevista exclusiva ao Estado, o analista técnico do Ministério das Cidades Higor Guerra confirmou, pela primeira vez, a pressão que sofreu para adulterar o processo que trata da implantação de sistema de transporte público em Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014. Ele disse que a operação fraudulenta começou após o Ministério Público de Mato Grosso pedir os documentos e a Controladoria-Geral da União (CGU) emitir parecer contrário à obra. 'Sim, houve uma fraude', disse ele na conversa gravada.

O funcionário também entregou à reportagem o depoimento que prestou na sexta-feira ao Ministério Público Federal. Ele deu detalhes da operação - revelada pelo Estado na quinta-feira - que escondeu sua nota técnica de 8 de agosto, de número 123/2011, contrária ao projeto de R$ 1,2 bilhão para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que substituiu o BRT (linha rápida de ônibus). O projeto do BRT custava R$ 489 milhões. A fraude foi feita para cumprir o acordo político do governo federal com o governo de Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB), a favor do VLT.

Segundo Higor Guerra, no dia 29 de junho, numa reunião com integrantes do governo de Mato Grosso, os técnicos estaduais 'reconheceram que não tinham conhecimento técnico sobre o projeto de VLT, e que a decisão de sua implantação havia sido política'. A gerente de projetos do ministério, Cristina Soja, no entanto, disse a ele que 'a posição do órgão (ministério) tinha que estar em sintonia com a decisão do governo'. Higor afirmou que o cronograma do VLT era 'falho', 'pois previa várias fases sendo realizadas ao mesmo tempo de forma incorreta'.

O analista entregou ao Ministério Público Federal 200 páginas e nove anexos sobre o caso.

Ele disse acreditar que a fraude ocorreu no dia 26 de outubro, quando descobriu uma 'alteração' na 'pasta de rede' em que são guardados esses documentos, incluindo sua nota técnica. No dia seguinte, o Ministério das Cidades providenciou o envio dos papéis para o Ministério Público de Mato Grosso, com a nota técnica fraudada, agora a favor do VLT, data retroativa a 8 de setembro e o mesmo número 123/2011. Gravação revelada na quinta-feira pelo Estado mostra a diretora de Mobilidade Urbana, Luiza Vianna, admitindo que a estratégia era enganar o Ministério Público de Mato Grosso.

Higor Guerra responsabilizou Luiza pela manobra. 'Ela retirou um documento aprovado por ela e que já estava autuado no processo e tramitava havia bastante tempo. Ela retirou e inseriu nova nota técnica e creio que isso não é um procedimento regular.' Em reunião na segunda-feira com assessores, Luiza disse que agiu a mando do chefe de gabinete do ministro Mário Negromonte, Cássio Peixoto.

Copa. Funcionário de carreira do Ministério das Cidades desde 2008, e com mestrado em transportes pela Universidade de Brasília (UnB), Higor Guerra contou que foi designado no começo deste ano para cuidar tecnicamente das obras de Cuiabá e Manaus, cidades-sede da Copa. Em 8 de agosto, ele disse que concluiu a nota técnica que apresentava problemas para a mudança do BRT pelo VLT. De acordo com ele, o agente administrativo Marcelo Barbosa 'foi quem juntou o documento aos autos e numerou e rubricou as folhas'.

O depoimento dele ao Ministério Público Federal mostra que a operação a favor do VLT começou no dia 9 de setembro, quando o Ministério das Cidades recebeu a nota da CGU - revelada sexta-feira pelo Estado. A análise da controladoria era contrária à mudança do projeto de Cuiabá e coincidia com o parecer 123/2011 de Higor Guerra. Dias antes, o governo federal havia feito um acordo com Mato Grosso a favor do VLT. Diante disso, o Ministério das Cidades precisava mostrar que sua posição técnica era diferente da CGU.

O servidor contou que, a partir de 6 de outubro, começou a ser pressionado a rever sua nota técnica do dia 8 de agosto. Disse ainda que sentiu-se intimidado. 'A partir desse dia, teve quatro dias de desgastantes conversas com Cristina Soja, pois o depoente se recusou a alterar a nota técnica que já tinha produzido', revela trecho do depoimento.

O assédio para recuar, segundo ele, piorou em 14 de outubro, quando o Ministério Público de Mato Grosso solicitou informações ao Ministério das Cidades. 'O que gerou ainda mais pressões', disse Higor Guerra. Precavido, contou ter tirado cópias do processo entre 6 de 26 de outubro, 'pois Cristina estava insistindo em trocar a nota técnica'.

Foi em 7 de novembro que ele descobriu a adulteração, 'com a extração de sua nota técnica e a inserção de outra com a mesma numeração'. Dois dias depois, o analista pediu transferência da área em que trabalhava.
fonte do texto: Estadão
Titulo desta postagem: Paulo Furtado

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tucanos114poa!!! Quase todo mundo mete a Mão na Grana, é muito ladrão no Brasi!!! MP pede afastamento de Kassab por fraude na inspeção veicular em SP














Daniel Teixeira/AE

"Ação contra o prefeito é por improbidade pela forma como inspeção veicular foi executada"
SÃO PAULO - O Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira, 24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo. Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas - entre elas a CCR e a Controlar - e 13 empresários são acusados de participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular em São Paulo.

A ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.

O valor da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.

O problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes, como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e, além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.

Outro lado. A Controlar diz que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público. Segundo a empresa, a concessionária prestou todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria e teria assim comprovado a 'lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão.'

Entre os benefícios do contrato declarados pela Controlar, estão uma economia de R$ 78 milhões para o sistema de saúde municipal por causa da redução da poluição veicular.

fonte: Estadão

Tucanos114poa!!! Pilantragem a Mil!!! MPF decide investigar fraude na pasta das Cidades

BRASÍLIA - Uma força-tarefa do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual de Mato Grosso vai investigar a fraude no Ministério das Cidades, revelada pelo Estado nesta quinta-feira, 24, que aprovou a mudança no projeto de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá (MT). A decisão foi tomada nesta manhã pelo procurador da República Thiago Lemos e pelo promotor estadual Clóvis de Almeida Júnior. 'Vamos investigar a responsabilização das pessoas, improbidade, possíveis crimes de responsabilidade, inclusive crimes comuns, como subtração de documentos', disse ao Estado o procurador Thiago Lemos.

Os dois já tinham aberto em Cuiabá investigações para apurar o projeto do governo de Mato Grosso que aumentou em R$ 700 milhões o projeto de transporte público. Cada um na sua esfera, estadual e federal, apura os motivos que levaram o governo local a trocar a proposta original, uma linha rápida de ônibus (BRT), estimada em R$ 489 milhões, por uma construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), orçada em R$ 1,2 bilhão.

Agora, o procurador e o promotor pretendem atuar em conjunto para apurar, dentro da investigação já existente no MPF, a fraude do Ministério das Cidades que beneficiou o projeto bilionário. 'A informação noticiada hoje é extremamente relevante porque mostra que a alteração foi feita de forma fraudulenta. E se for isso mesmo, vamos utilizar essa informação para questionar essa escolha', disse Thiago Lemos.

O Estado revelou nesta quinta que a equipe do ministro das Cidades, Mário Negromonte, operou para fraudar documentos e aprovar o novo projeto de Cuiabá, uma das cidades-sede da Copa. Os documentos fraudados foram, inclusive, enviados ao promotor estadual Clóvis de Almeida Júnior em agosto deste ano. Ele comanda um inquérito no MP de Mato Grosso que investiga a obra da Copa do Mundo.'Eu recebi a nota técnica a favor do VLT', disse ele ao Estado. Este parecer a favor do VLT foi usado pela diretoria de Mobilidade Urbana do ministério para esconder um estudo interno de 16 páginas que alertava para os problemas de custo do projeto, dos prazos e da falta de estudos comparativos sobre as duas mobilidades de transporte.

O novo projeto de Cuiabá foi acertado pelo governo de Mato Grosso com o Palácio do Planalto. A estratégia para cumpri-lo foi inserir no processo documento a favor da proposta de R$ 1,2 bilhão. Numa tentativa de esconder a manobra, o 'parecer técnico' favorável ficou com o mesmo número de páginas de um parecer contrário e a mesma numeração oficial (nota 123/2011), e foi inserido a partir da folha 139 do processo, a página em que começava a primeira análise.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tucanos114Poa!!! Governo produz propaganda enganosa sobre o piso dos professores

É caso de Conar. Quem fará a denúncia? A oposição bem que poderia demonstrar a mentira, que se assenta nos seguintes pontos:
R$ 2 bilhões reservados para implantar o piso salarial ao longo dos “próximos quatro anos”.
1) De que forma, quatro anos, se o atual governo só dispõe de mais três anos.
2) Não existe um só cálculo que revele de onde sairão os R$ 2 bilhões e de que eles cobrirão a integralização do piso salarial.

. 0,91% concedidos de aumento pelo atual governo do Sr. Tarso Genro, foi o dobro do total concedido durante os quatro anos de Yeda.
1) Yeda concedeu reajuste nominal de 34,6% ou real de 10,1%.
2) Da mesma forma que Yeda, Tarso Genro concedeu o reajuste para honrar aumentos que não foram pagos de acordo com o que dispôs na época a chamada Lei Brito. O dinheiro saiu da mesma forma dos cofres de ambos para os bolsos dos professores.

Nota do editor – O resumo desta nota foi produzido em cima de análise feita pelo economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos, a pedido do editor.
fonte: http://www.polibiobraga.com.br

tucanos114Poa!!! Saiba como agem professores, delegados e oficiais da Brigada

Ao contrário do Cpers, que ao ideologizar pela extrema esquerda a greve dos professores públicos estaduais acabou entrando num brete, delegados de Polícia e oficiais da Brigada conseguiram férrea unidade por circunscrever suas demandas ao exclusivo campo salarial.

Eis como estão os três casos nesta segunda-feira:
Professores – As lideranças de extrema esquerda do Cpers levaram o sindicato a um suicídio político, com uma greve ideológica sem apoio. É fracasso certo.

Delegados – Ao repelir a proposta de aumento salarial de 10,91% em duas vezes, os delegados marcaram posição pela equiparação com os salários de ocupantes de carreiras jurídicas. A correta demanda uniu a categoria, que não recorrerá à greve, mas paralisará a máquina policial nos meses mais críticos do verão.

Oficiais – Em aliança com os delegados, também rejeitaram a proposta de 10,91% e querem isonomia com os delegados, o que é justo. 20 ações de desgaste foram programadas. São ações que paralisarão a máquina policial às vésperas do verão. Os oficiais compareceram fardados na assembléia de sábado na Casa do Gaúcho, em evidente desafio ao Piratini.

Tucanos114Poa!!! A RBS, eleita Dilma, parou de checar as obras fracassadas do PAC. E o que faz a oposição do RS ?

- Até as eleições do ano passado, o jornal oficioso Zero Hora promoveu levantamentos trimestrais para demonstrar o andamento de cada uma das obras do PAC no RS, porque interessava manter de pé a mística da Grande Gerente e com isto favorecê-la eleitoralmente. As reportagens, reverberadas nas emissoras de rádio e de TV da RBS, que detém o monopólio virtual do jornalismo no RS e SC, amplificaram os êxitos da Grande Timoneira, também registrados através de discursos grandiloquentes dos deputados da base aliada na Assembleia, Câmaras de Vereadores e Câmara dos Deputados. Zero Hora e os parlamentares da base aliada do governo Lula no RS esqueceram do PAC desde que Dilma Rousseff foi empossada. O pior é que a oposição no Estado - PMDB, PSDB, PPS, DEM e PP - nada faz para verificar o estado de cada obra e retomar a fiscalização a partir das tabelas congeladas no ano passado pelos levantamentos da RBS, visando desmascarar o objetivo eleitoreiro do PAC e objetivando garantir a retomada das obras. Para fazer isto, os Partidos da oposição no RS teriam que deslocar jornalistas e assessores técnicos para os canteiros de obras e para os locais indicados como vetores do PAC no Estado, o que não parece interessar aos parlamentares.



O jornal O Estado de S. Paulo deste domingo, em editorial, trata justamente dessa herança pesada, o PAC. O jornal demnstra que este ano o governo dilma só conseguiu execyutar 13,9% do que foi programado para 2011. Os números exibidos em junho e que serão exibidos de novo na semana que vem, mascaram o dado de que eles se referem a restos a pagar deixados como herança maldita por Lula.


Fonte: Polibio Braga

Tucanos 114poa!!! Saiba como será a reforma ministerial prevista para janeiro por Dilma

Eis como o jornalista Josias de Sousa aposta nas mudanças na composição ministerial de Dilma Rousseff, previstas para janeiro:


1. Trabalho: Carlos Lupi (PDT) será convidado a deixar o governo. Se não for abalroado por nenhuma nova denúncia, sairá junto com os demais. Dilma está decidida a manter um representante do PDT em sua equipe. Porém, considera a hipótese de retirar a legenda do Trabalho.
2. Cultura: Ana de Hollanda deve ser afastada. O desempenho da irmã de Chico Buarque, escolha pessoal de Dilma, ficou aquém do que desejava a Presidente.
3. Cidades: imposto a Dilma pelo PP, Mário Negromonte será defenestrado expurgado por duas razões. Primeiro porque perdeu o apoio de sua legenda. Segundo porque é visto no Planalto como gestor temerário de uma pasta convertida em escândalo esperando para acontecer.
4. Desenvolvimento Agrário: a cabeça de Afonso Florence (PT) deve descer à bandeja pela mesma razão invocada contra Ana de Hollanda: ineficiência.
5. Educação: Fernando Haddad (PT) trocará a Esplanada pelos palanques municipais de São Paulo.
6. Integração Nacional: Dilma não cogitava trocar Fernando Bezerra Coelho (PSB). O Ministro foi à lista graças a uma jogada de seu padrinho político. O Governador pernambucano Eduardo Campos empina a candidatura de Fernando Bezerra à Prefeitura do Recife. A troca está condicionada à efetivação do plano.
8. Fusão de secretarias: Dilma cogita incorporar duas Secretarias (Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres) em uma (Direitos Humanos). Nessa hipótese, a secretaria “três em um” seria chefiada por Maria do Rosário (PT), atual Ministra dos Direitos Humanos. Luíza Bairros (PT), hoje à frente da Secretaria de Igualdade Racial, perderia a função. Iriny Lopes (PT), gestora da pasta das Mulheres, também. Iriny tenta viabilizar-se como candidata petista à Prefeitura de Vitória (ES). Dilma sonha com o êxito da empreitada.
9. Pesca: é outra pasta que, por desnecessária, Dilma gostaria de riscar do organograma. A ideia é fundi-la ao Ministério da Agricultura. Luiz Sérgio (PT), transferido para a Pesca quando perdeu a coordenação política do governo para Ideli Salvatti (PT), iria ao meio-fio.
10. Portos: Dilma deseja devolver os portos para a estrutura do Ministério dos Transportes. Algo que converteria Leônidas Cristino (PSB) em ex-Ministro.
11. Micro e Pequenas Empresas: Dilma mantém de pé a intenção de criar um Ministério para esse setor. Coisa já formalizada em projeto enviado ao Congresso.


fonte: Polibio Braga

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TUCANOS114POA!!! AÇÕES DO GOVERNO YEDA (PSDB) EM PLENA EVIDÊNCIA

Projeto Cais Mauá cada vez mais perto do início das obras
Esta quarta-feira foi de movimentação muito ativa nas tratativas relacionadas com o chamado Projeto Cais Mauá, que trata da revitalização do porto de Porto Alegre.

. O editor conversou com a Prefeitura, recebeu comunicado do governo estadual e buscou informações com o Deputado Mano Changes, PP, Presidente da Frente Parlamentar de Defesa do Projeto Cais Mauá.

. O governo estadual convocou coletiva para as 16h no Palácio Piratini, onde anunciaria a solução do último nó do projeto de R$ 500 milhões.

- A partir de agora o grupo Bertim poderá começar a investir pesado nas obras, o que ainda não fez porque o governo estadual não tinha liberado a área do cais.

TUCANOS114POA!!!O câncer de Lula, a revolta da Dra. Lisiane e a fala de Dilma na TV

Desde a semana passada o editor recebeu repetidas mensagens assinadas pela oncologista Lisiane Meira, de Blumenau, narrando os problemas que seus pacientes e os brasileiros em geral enfrentam quando precisam tratar suas ocorrências de câncer.

. O libelo da dra. Lisiane estabelece um contraditório com a privilegiada situação de Lula.

. O editor conversou com a médica nesta quarta-feira, depois de várias tentativas. Ela clinica em Blumenau, mas é gaúcha de Erechim. A Dra. Lisiane confirmou tudo. A entrevista completa vai a seguir. Vale a pena ler.

- A Presidente Dilma Rousseff percebeu a revolta oculta de brasileiros como a Dra. Lisiane, que acabou aflorando quando a situação privilegiada de Lula foi confrontada com o que ele mesmo declarou repetidas vezes sobre o SUS, classificado pelo ex-presidente como um sistema público quase perfeito. Foi por isto que Dilma foi para a rede nacional de TV e falou ali por 10minutos, reconhecendo que a saúde pública não presta e precisa melhorar. Será melhor quando o governo sair do discurso.

Tucanos114 poa !!! Construção de estratégia Administrava para Porto Alegre

Os Porto Alegrenses estão ansiosos por este modelo programático para a administração da cidade.

Veja o link:http://video.msn.com?vid=59af8fbf-df35-45d5-b3ac-76484521ec80&mkt=pt-br&from=pt-br&src=FLPl:share:permalink:tag_recent


O PSDB de Porto Alegre precisa mostrar imediatamente suas propostas reais para a nova gestão. Para isto deverá analisar o seu quadro de filiados e procurar buscar profissionais ligados á uma determinada área que referencia o plano da administração, ouvir os diretorianos e lideranças dentro das zonais de Porto Alegre para que haja uma troca de idéias e a criação de um plano de governo.

Paulo Furtado.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Wambert Di Lorenzo quer disputar com Marchezan Júnior a indicação do PSDB para a sucessão de Fortunati

Além do Deputado Nelson Marchezan Júnior, o PSDB já tem outro pré-candidato à Prefeitura de Porto Alegre, porque o professor Wambert Di Lorenzo registrou seu nome nesta terça-feira ao meio dia na sede do Partido.

. Wambert Di Lorenzo, Presidente do Movimento Franco Montoro, que defende os princípios da democracia-cristã dentro do PSDB, propôs prévia para a indicação do candidato.

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Anterior ao ato de entrega do pedido de registro de pré cadidatura na sede municipal, estavam presentes : Mário Manfro Presidente executiva municipal , executiva Municipal e o vereador Luiz Braz para outras deliberações e não para tal evento.

Paulo Furtado

PMDB, PTB, PP, PPS, DEM, PDT, Dilma, Tarso, Adão e até Lula... todos apóiam Fortunati

A revista Veja desta semana lista o Prefeito José Fortunati como o candidato preferido de Lula em Porto Alegre.

. Ele é também o candidato preferido da Presidente Dilma Rousseff e do Governador Tarso Genro.

. E o PT?

. O PT tem dois pré-candidatos apenas, mas nenhum dos dois é candidato de verdade:
Adão Villaverde – O Presidente da Assembleia tem toda a pinta de candidato a candidato a vice de José Fortunati.
Raul Pont – O Deputado neotrotskista da DS, Presidente do PT, está ali como estepe e só será candidato caso falhe tudo o que querem Lula, Dilma e Tarso.

. As vantagens de uma aliança entre PT e PDT em Porto Alegre são muito maiores do que se pensa. Pela ordem:
1) Depois de oito anos, o PT voltaria ao governo de Porto Alegre.

2) José Fortunati é prefeito por apenas quatro anos e poderá apoiar o PT na sua sucessão (Manuela D’Ávila seria prefeita por oito anos).

3) O PDT tem 80 Prefeituras e a Prefeitura da capital para apoiar a reeleição de Tarso Genro, concedendo-lhe além disto um vice com muito mais densidade eleitoral do que Beto Grill (o PCdoB não tem uma única prefeitura no RS).

Carlos Araújo foi cabo eleitoral da nova Ministra do STF. Ela poderá absolver os mensaleiros do PT.

A nova Ministra do STF, a gaúcha Rosa Maria Weber Candiota, teve um cabo eleitoral de peso, no caso o ex-Deputado Carlos Araújo, que foi marido da Presidente Dilma Rousseff e é seu confidente e parceiro político até hoje.

. Carlos Araújo é advogado trabalhista.

. A filha de Araújo e Dilma, Paula, é procuradora do Ministério Público do Trabalho.

. Rosa Maria foi Ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

- Nesta terça-feira, o jornalista Ricardo Noblat, revelou que a nova ministra votará pela absolvição dos mensaleiros. Ela não desmentiu a informação.

A corrupção é sistêmica no governo Dilma Rousseff e foi montada pessoalmente por Lula

A mídia deve ter as suas razões para levar à execração pública os ministros corruptos que infestam a Esplanda dos Ministérios (já são cinco), mas poupar o governo que os abriga e a Presidente que os nomeou e mantém nos cargos.

. Apesar disto, parece notório que o governo e a Presidente trabalham sobre um mar de lama. O problema não é deste ou daquele ministro, porque a corrupção é sistêmica e foi montada por Lula.

. O caso mais recente de malfeitos, como diz dona Dilma Rousseff, é o do seu ex-correligionário, o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele também usou ONGs para desviar dinheiro público para si mesmo, para seus companheiros e para o PDT, segundo denúncia circunstanciada feita pela revista Veja, que trouxe testemunhos e documentos das ONGs Êpa e Oxigênio, a primeira do Rio Grande do Norte e a segunda do Rio. O Ministro cumpre o ritual de se defender, ser "prestigiado" por Dilma e sangrar com muita valentia, como fez o falastrão Ministro Orlando Silva, finalmente defenestrado como carne podre.