quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Operação Rodin: o editor garante ao ex-reitor Paulo Sarkis o seu direito ao contraditório.

• É notável a cruzada santa iniciada pelo ex-reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Sarkis, objetivando limpar seu nome e recuperar sua reputação, assassinados no âmbito da Operação Rodin. O editor esteve esta semana com Sarkis. Ele tem produzido documentos e palestras didáticas, recheadas de documentos originais, mas encontra pouca audiência e nenhuma resposta. No ano retrasado, quando as investigações da Operação Rodin resultaram na ação de improbidade administrativa ajuizada pelo MPF na Justiça Federal de Santa Maria, o editor foi o único jornalista que divulgou a íntegra do que tinha apurado a Polícia Federal e a íntegra da petição inicial. A idéia do editor foi demonstrar que toda a mídia gaúcha, toda a oposição e boa parte da situação, já tinham acusado, julgado e condenado a governadora Yeda Crusius, emprenhadas por espetáculos midiáticos policiais e de seis procuradores, reverberados de maneira irresponsável pela RBS. Estava tudo sob segredo de justiça. Sarkis resolveu processar a Polícia Federal e a RBS por isto. Os algozes do momento, usaram a salvaguarda legal para acusar sem direito de resposta. Pois o editor violou o segredo de justiça para garantir o contraditório. É o que faz novamente agora, ao garantir ao ex-reitor Paulo Sarkis o direito ao contraditório – o seu direito inalienável de ser ouvido. Aliás, o livro mais recente de Mário Sérgio Conti, “Notícias do Planalto – A imprensa e Fernando Collor”, revela episódios do mesmo gênero, tipo Escola Base, de São Paulo, nos quais afloraram terríveis injustiças. Na Folha de S. Paulo, o editor Otávio Frias Filho, confessou esta semana, ao ser ouvido sobre o livro de Conti: “Num ambiente de extrema concorrência pela notícia, denúncias são publicadas sem verificação adequada e às vezes o tom da cobertura resvala para um moralismo simplório, quando não parcial”. Não foi este o caso no Estado, onde relações carnais permissivas, permitiram a formação do Eixo do Mal e produziram o resultado eleitoral que já se conhece no RS.
Postado por PB às 14:54 2 comentários

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