sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Exclusivo – Tarso cria dirigentes marajás em autarquias especiais.

Ao criar uma nova casta de marajás, uma espécie de primus inter paris entre dirigentes de autarquias e fundações, a Categoria Especial, o governador Tarso Genro parece ter mirado pontualmente para a situação do Sr. Mauro Knijnik, que será presidente da Agência de Desenvolvimento e Promoção de Investimentos, a AGDI.

. O novo governo até nem age mal, porque bons profissionais custam caro. No caso, Knijnik, ex-secretário da Fazenda em governo da ditadura militar, é um consultor reconhecido no Estado. Ele é ex-presidente da Federasul.

. É que a Lei 13.345, de 4 de janeiro deste ano, que tratou da remuneração mensal de dirigentes de autarquias e fundações autárquicas, no seu anexo, definiu apenas os salários das Categorias A e B, o maior dos quais não passa de R$ 10 mil. Yeda nem se atreveu a criar uma nova categoria, a Especial, como a que quer criar Tarso, e com salários que vão de r$ 20 mil (diretor) a R$ 24 mil (presidente). Aliás, na mensagem retificativa ao projeto-de-lei 274, o novo governo mantém os salários defasados, estabelecidos em janeiro por Yeda para as categorias A e B.

. A proposta de criação da AGDI consta do projeto 275/2010, que também terá mensagem retificativa.
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