terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tucanos114poa!!! Aumento ínfimo

15 fevereiro, 2011
Governo Dilma pode paralisar série de ganhos reais do mínimo iniciada em 1994, alertam líderes

Durante os debates da Comissão Geral instalada para discutir o aumento do salário mínimo, o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), e o da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (MG), demonstraram que o valor proposto pelo governo Dilma poderá interromper, pela primeira vez em 16 anos, a série de ganhos reais do piso salarial. Os parlamentares também afirmaram que o Planalto teme um aumento maior do que sua proposta de R$ 545 porque prefere continuar a gastança descontrolada, cujo ápice aconteceu na gestão Lula.




O líder do PSDB contestou os dados apresentados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a valorização do piso salarial. Duarte lembrou que o ganho real sobre o mínimo teve início em 1994 e acumulou uma valorização de 44% até o final do governo Fernando Henrique, em 2002. Nos oito anos de governo Lula o ganho foi de 53%, mas com a diferença de que a gestão petista encontrou uma economia estabilizada, enquanto seu antecessor tucano tinha herdado um processo de corrosão do salário do trabalhador iniciado nos anos 80. “O que estamos discutindo é que será interrompida a série histórica de 16 anos consecutivos desse aumento real”, ressaltou.





Abi-Ackel disse que bastaria um corte duro nas despesas federais para que o salário de R$ 600 se tornasse uma realidade. “Quem se acostuma com a fartura tem dificuldades de se adaptar às contas justas e apertadas. Mas era o que o governo tinha que fazer. Cortar onde pode e deve”, afirmou.

O líder da Minoria também citou reportagem do portal “G1″ relembrando a promessa da então presidente eleita de aumentar o mínimo para R$ 600 até o final deste ano. A declaração de Dilma foi registrada no dia três de novembro do ano passado. ”Como é bom prometer e não cumprir depois. O governo oferece ínfimo aumento salarial que não corresponde a mais de R$ 0,50 por dia para cada trabalhador do Brasil”, criticou. (Reportagem: Djan Moreno/Fotos: Agência Câmara.

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